Gente, lembra que eu falei do Kopi Luak Coffee, aquele Café caríssimo? O Jacu Bird Coffee é um genérico brasileiro desse Café.
O jacu, ave nativa da Mata Atlântica, come o Café, faz seu "cocôzinho", os produtores colhem, limpam e guardam os grãos. Após um período de descanso, torram para consumo.
A produção é feita na Fazenda Camocim, no Espírito Santo.
O Café Jacu pode ser usado em máquinas espresso ou passado em filtro normal. Dizem que a bebida é bem encorpada, equilibrada, o sabor enche o paladar com seu aroma e a acidez é baixíssima. Todas estas características transformam o Jacu em um café único.
“Nós levamos um ano e meio para dominar a técnica de fazer bebida boa a partir de cocô de passarinho”, comenta Sloper, detentor da patente do café. Segundo ele, foram interceptadas em Minas tentativas de produtores de copiar a técnica desenvolvida na Camocim, mas de forma errada, com os jacus presos em cativeiro. “Ficamos sabendo que alguns produtores estavam tentando prender o jacu e ensiná-lo a comer café. Mas não foi assim que aconteceu na nossa fazenda, onde o processo nasceu naturalmente”, diz.
“A gente fica espiando de longe e depois vai lá colher o café que eles ‘fizeram’. Você já ouviu o ditado de que fruta boa é a que passarinho bicou? O segredo é que eles escolhem os melhores grãos, que saem inteiros nas fezes, mas com menos acidez”, explica ele, que fabrica 12 sacas de 60 quilos ao ano.
O quilo do Jacu Bird Coffee custa R$ 272, quase 30 vezes mais que o valor dos tradicionais. Para quem não estiver disposto a dar R$ 68 no pacotinho de 250 gramas do café, poderá provar da bebida na xícara, ao custo de R$ 8.
Aqui em Brasília, você irá encontrar o Jacu Coffee no Empório Quitinete.
Fontes:
Camocim Organic
Sandra Kiefer - Estado de Minas 21/02/2010
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