terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Cafezinho chega a R$ 6 em Brasília

Uma das mais populares bebidas tem uma cotação na capital federal que varia de R$ 0,50 a R$ 6, dependendo da qualidade do grão e do requinte do ambiente em que é servida



      Brasileiro que se preza não dispensa um cafezinho, seja pela manhã, depois do almoço, ou durante a tarde, para aliviar a tensão do dia de trabalho. Mas o produto, originalmente popular, hoje atinge gradações de preço que têm relação, sim, com o maior ou menor luxo do estabelecimento onde é vendido, mas, segundo especialistas, devem-se principalmente à qualidade do café ofertado. Em Brasília, o café preto coado sai a preços que vão de R$ 0,50 a R$ 1 nos estabelecimentos mais simples da cidade. Em lojas especializadas ou de shopping centers, a xícara pequena do expresso, variedade mais concentrada do pretinho e por isso um pouco mais cara, custa entre R$ 2,50 e R$ 3,50. E, nos restaurantes de conceituada rede da cidade, atinge o valor de R$ 6.

Lavazza

      Pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) na área de cafés Antônio Guerra explica que o tamanho e o tipo do grão são praticamente os principais itens para se definir um bom café.O tamanho do grão de café tem como unidade de medida as dimensões das peneiras usadas para selecioná-los, que vão dos tamanhos 15 a 18. Guerra explica que, em geral, os grãos maiores atingem um preço melhor de mercado. No entanto, mais importante do que obter grãos grandes, é conseguir unidades de tamanho mais ou menos uniforme. "Se na hora de torrar o café houver um grão maior do que o outro, isso vai prejudicar o sabor", afirma.



      O pesquisador da Embrapa destaca que o quesito pureza também é importante. "Não pode ter casca ou outros ingredientes no momento da torrefação", diz. O perfeccionismo não termina por aí. Para fabricar um café saboroso, é necessário escolher grãos do tipo cereja, aqueles que estão no ponto exato de maturação. "O grão seco já passou do ponto, e o grão verde ainda não amadureceu. Nenhum dos dois dá o sabor ideal", ensina.

       O produtor rural Márcio Jório, que planta, processa e ensaca café em uma chácara no Lago Oeste, reforça as palavras do especialista. Ele tem um sistema de produção semiartesanal, com seleção manual dos grãos, e vende seu produto, o Café Serrazul, para restaurantes famosos de Brasília, como Patu Anu e La Gioconda. Ele é um dos poucos produtores locais do grão no DF, que não tem uma safra representativa com relação à nacional. Márcio Jório trabalha com o grão arábico, de sabor mais suave e que atinge maior preço do que o grão robusto. "O café comum, que é vendido nos mercados, tem muito colilon, uma substância do grão robusto. Nas lojas especializadas em café, às vezes um pouquinho de colilon é misturado ao grão arábico. Mas esse segundo é mais aromático e suave, e sempre é dada preferência a ele", diz.

      No estabelecimento administrado pela barista Luciana Sturba, só são servidas misturas que levam grãos arábicos. Luciana, proprietária da Grenat Cafés Especiais traz grãos da Bahia, do Espírito Santo e de Minas Gerais e trabalha com marcas famosas nacionalmente, como Pessegueiros, Orfeu e Ateliê do Café. Também desenvolveu uma marca própria, a Blend Grenat. Seu expresso, não importa a marca, custa R$ 3,50.



      Em cinco dos sete restaurantes da rede Dudu Camargo no Distrito Federal, a opção é por servir aos clientes o café Nespresso, da Nestlé. A xícara sai a R$ 6. O preço é salgado, mas a assessoria de comunicação do grupo justifica. Além de feito com grãos de qualidade, o líquido é armazenado em cápsulas de alumínio, que manteriam , por meio de um processo de selagem, 900 aromas e sabores do café que, do contrário, seriam perdidos após a moagem.


Hummmmmmmm, sei.........

4 comentários:

  1. Oi Thays,
    Acho um absurdo o preço do café em Brasília, principalmente os da Nespresso, que não precisa nem de mão de obra qualificada, ou seja o barista, qualquer criança sabe fazer. E aí boicoto, apesar de amar café...quando vou ao Dudu não tomo o café, tomo em outro lugar...ou na minha casa que tem uma cafeteira maravilhosa...bjos,

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  2. E não é, Ana Claudia? Em Brasília o valor dos restaurantes, de um modo geral, já é bastante elevado. Mais R$ 12,00 de cafezinho para um casal? É muuuuiita coisa, não é?
    O que eu mais gostei do seu comentário foi a parte que diz que o Nespresso qualquer criança sabe fazer. E NÂO É VERDADE? Kkkkkk!
    A maneira de nós, simples mortais, fazermos nosso protesto é não tomando o Café nesses locais, como vc bem falou!
    Um grande abraço e muito obrigada pelo comentário (Adorei!)

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