terça-feira, 12 de julho de 2011

Barista tem atividade regulamentada pela Comissão de Trabalho


      A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou o Projeto de Lei 8047/10, do Senado, que regulamenta a profissão de barista. Pelo texto, barista é o profissional responsável pelo preparo artesanal de cafés de alta qualidade.

      Para o relator, deputado Walney Rocha (PTB-RJ) (Valeu, Walney!), que recomendou a aprovação da matéria, a regulamentação do ofício "ultrapassa os limites de conceituação profissional e prestigia uma cultura nacional". O parlamentar argumenta que, de acordo com dados do Conselho de Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o País é o maior exportador mundial do produto desde 1860.

      Rocha acredita que a valorização do profissional especializado no preparo de cafés especiais poderá criar uma cultura de degustação da bebida, do mesmo modo como já ocorre com o vinho. (Valeu, Walney! [2] )

      Habilitação: A proposta determina que, para exercer a atividade, será necessário comprovar habilitação em cursos oficiais (ou reconhecidos) ministrados por instituições públicas ou privadas. Os certificados poderão ser emitidos por instituições nacionais ou estrangeiras, mas, neste caso, terá de ser revalidado no Brasil.

      A medida assegura ainda o exercício da profissão aos trabalhadores que comprovarem exercer a função há pelo menos dois anos, contados da publicação da lei. De acordo com o projeto, o barista deverá ser registrado na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.

      Atividades: São elencadas como atividades próprias do barista profissional: a organização da carta de cafés; a seleção de ingredientes e fornecedores; a orientação sobre a estocagem das matérias-primas; o preparo dos cafés; a execução do serviço de café aos consumidores; a promoção do consumo no ponto de venda especializado, formando a opinião dos consumidores; e a organização e limpeza do espaço de trabalho.

      O projeto prevê também que não serão considerados baristas, logo não precisarão de certificação, os empregados em estabelecimentos não especializados na oferta de bebidas preparadas à base de café de alta qualidade e que sirvam o produto como complemento de outros serviços ou produtos alimentícios.

      Tramitação: A proposta, que tramita em caráter conclusivo e em regime de prioridade, segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJ).

As informações são da Agência Câmara, adaptadas pela Equipe CaféPoint.

5 comentários:

  1. Olá!!! Muito legal!!! Eu já trabalhei com barista ou melhor tentei...é muito difícil!! Qnd eu morava na Australia!!
    bjuss
    www.caixadeboneca.blogspot.com

    ResponderExcluir
  2. Nossa Amada Pátria muda, para muito melhor, à velocidade da luz. O assunto que segue, já é do conhecimento de todas(os)deste espaço e, claro, dado o conhecimento planetário(viagens e mais viagens)das belas garotas daqui(com todo respeito), pode haver controversias. Mas, só para constar: "...Apesar de o produto doméstico ser o mais comprado do mundo, dificilmente se vê nas famosas redes a identificação Café do Brasil.

    “Os compradores acham feio ter café do Brasil, pois nosso produto foi sempre muito mais atrelado à quantidade do que à qualidade”, explicou a diretora executiva da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, na sigla em inglês),Vanusia Nogueira.

    A história mudou, garante. Não só porque uma nova geração está à frente dos negócios, mas também porque a expectativa é de que o segmento de cafés especiais crescerá de 10% a 15% ao ano ante expansão prevista de 1% a 2% ao ano do grão comum...". Forte abraço a todas. (H.Pires)

    ResponderExcluir
  3. Eita, Luciana! Que legal! Não sabia que vc era "entendida"! KKkkk! Imagina a dificuldade de quem depende da profissão para viver! Ainda bem que está melhorando. Bjossss, Lú!

    ResponderExcluir
  4. Que legal! Fica só minha 'eterna' preocupação com as validações dos certificados emitidos no exterior (Os certificados poderão ser emitidos por instituições nacionais ou estrangeiras, mas, neste caso, terá de ser revalidado no Brasil.). Isso é um processo normalmente caro e demoraaado. Bom, tudo tem dois lados, né? Mas no geral: notícia boa que deve trazer mais qualidade para os profissionais e para os consumidores. Uhu!

    ResponderExcluir
  5. Concordo, Cath!
    Foi uma das primeiras coisas que pensei tbm! Espero que a burocracia não atrapalhe os profissionais que verdadeiramente se empenham, né?
    Obrigada, Cath!
    Obs:Adorei o Uhu!

    ResponderExcluir