Apesar do Brasil ser um país bastante tradicional no cultivo de café, somente há alguns anos, o país possui um programa de qualidade com certificação do mesmo, sendo esta conscientização para uma produção de melhor nível, iniciada há 20 anos com a criação do selo Abic.
Nos lares brasileiros, a visão que se tinha é que o café de qualidade é um café "forte"; e um café "puro" era apenas o destinado à exportação, segundo dados da Abic em 1988.
Hoje, o café brasileiro já possui uma série de certificações que atestam sua qualidade e informam ao consumidor sobre as características da bebida.
Os aspectos avaliados pela Abic são: sabor, corpo, aroma, tipo de bebida, torrefação e moagem. Este ainda é classificado em: Tradicional, Superior e Gourmet.
O café tem duas classificações distintas: por defeito e por qualidade.
A Tabela Oficial de Classificação da Bolsa de Café e Mercadorias informa a quantidade de defeitos que uma amostra de 300 gramas de café contém. Estes podem ser grãos imperfeito e/ou impurezas, como: grãos pretos, pedras, paus, torrões, cascas, grãos ardidos, brocados, verdes, quebrados e defeituosos, sendo que cada tipo de impureza tem um peso, podendo ser classificado de 1 a 5 defeitos. De acordo com a amostra coletada, o café será enquadrado em uma escala de defeitos, classificando-o por tipo, como demonstrado a seguir:
2 / 4
3 / 12
4 / 26
5 / 46
6 / 86
7 / 160
8 / 360
Já a classificação por qualidade é feita por provadores através de degustações, identificando o café de acordo com seu sabor e aromas, passando por um processo de torra e moagem específico para esta finalidade.
A bebida pode ser classificada em:
Estritamente mole: sabor muito suave e adocicado.
Mole: sabor suave e adocicado.
Apenas mole: sabor suave, leve adstringência.
Dura: sabor adstringente, gosto áspero.
Riada: leve sabor típico de iodo.
Rio: sabor forte e desagradável, lembrando os de bebida riada.
Rio Zona: bebida de sabor e odor intoleráveis, com gosto acentuado de iodo.
A Abic classifica o café para o consumidor em 3 tipos (você pode ler mais nesse post):
Cafés tradicionais: Café arábica com até 30% de café robusta. Apresentam até 20% de defeitos
Cafés Superiores: Café de boa qualidade, com no mínimo 85% de grão arábica. Apresentam até 10% de defeitos.
Cafés Gourmet ou Premium: Cafés diferenciados com alta qualidade e valor agregado superior. Possui 100% de grãos arábica e de procedência controlado. Não possuem defeitos.
Deve-se ressaltar que muitos cafés já possuem classificação e certificação pela Abic e outras entidades como: Cafés Sustentáveis do Brasil, Brazil Specialty Coffee Association, UTZ Certified, Rainforest Alliance, entre outras. Vai do consumidor escolher cafés com melhor qualidade e ter uma exigência maior, consumindo assim um produto com menos defeitos e sabor mais agradável.
Muitas dessas informações acima, encontramos impressas nas embalagens dos cafés e nós devemos saber interpretá-las para conhecermos mais sobre o produto que estamos consumindo.
Para ler mais sobre o assunto, sugiro que entre no blog Café do Moço - "Você é aquilo que bebe! Beba Café Gourmet". O autor faz uma comparação entre a compra de Café e de laranjas. S-e-n-s-a-c-i-o-n-a-l!
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Espero que este post ajude na escolha de bons cafés!
Fontes:
Abic
Café do Moço
Luiz Carlos Ongaratto - Espaço do Café
Edgard Bressani - Juiz brasileiro certificado pela World Barista Championship
Café do Moço
Luiz Carlos Ongaratto - Espaço do Café
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