domingo, 22 de maio de 2011

Keb / La Boulangerie


      Eu, Fabi e Pri fomos jantar fora (nosso programinha preferido!). Dessa vez fomos ao Keb, na 105 sul.

      O Keb serve vários tipos de kebabs (o kebab é um prato original do Oriente Médio e é feito com pequenos pedaços de carne de cordeiro assados ou grelhados em espetos, servidos com pão sírio) originários de várias nações: Kabab, Shish Kebabi, Shawurma, Shashlik, Tabahajaj e Judhaba. As receitas são muito parecidas, variando as carnes de acordo com a região.

A salada que a Pri pediu achei esquisitinha (eu, literalmente, como com os olhos), mas ela garantiu que estava uma delícia.

Esse foi o kebab que eu pedi (esqueci o nome, mas era um light. #regimefeelings), achei meio fraquinho...

      O restaurante é beemmm pequenininho. Deve ter umas quatro mesas, no máximo. Então, se você está pensando em colocar a fofoca em dia, sugiro procurar outro lugar, a não ser que não se importe que o cliente da mesa ao lado saiba tudo sobre sua vida. Agora, uma coisa ninguém pode negar: a parede vermelha do Keb faz um fundo fotográfico sensacional! (mulheres...)


Fabi - Eu - Pri

Elas são muito especiais!
       *** 
   Depois, atravessamos a rua para irmos até a La Boulangerie (106 sul) comprar um docinho (#formiguinhas).


      O boulanger Guillaume Petitgas e sua esposa Thaís Melo realizaram o sonho de abrir uma padaria que é um pedacinho da França na capital do Brasil. Lá vocês encontrarão tarteletes, brownies, éclairs, madeleines, baguetes, croissants, brioches, pães integrais, com azeitona ou cereais e mais um monte de outras delícias.

      Eu, realmente, me apaixonei pelos produtos da La Boulangerie! Comprei um (ou uma?) éclair de café. O doce lembra uma "bomba" e é sensacional. O recheio derrete na boca e o açúcar aparece no ponto certo, sem exagero. Mas, confesso que seu formato gerou uma certa polêmica entre a gente. É ou não é uma sobremesa com duplo sentido? (#mentepoluída)

Eclair de Café
Grande, né? Kkkkk!


 Aqui dá para ver o creminho saindo......

Brincadeiras à parte, vale a pena experimentar!

4 comentários:

  1. Tendências
    País aposta nos cafés especiais
    Produtores se voltam para variedades mais finas, que são vendidas por um preço até 30% maior que as convencionais. Ao mesmo tempo, aumenta o número de pessoas que dizem apreciar os sabores marcantes das marcas sofisticadas, servidas por diversas novas cafeterias.

    Horge Freitas

    No que depender dos planos dos produtores, no futuro o Brasil vai vender cafés como a França e a Itália comercializam vinhos. Com a vantagem adicional de se manter como maior produtor de matéria-prima e o segundo consumidor mundial. Também oferecerá sabores cobiçados por especialistas e atrairá investimentos na produção e no marketing das bebidas com a possibilidade de alcançar altos lucros.

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  2. Neste ano, o Brasil deve colher 43,54 milhões de sacas de 60 quilos de café, das quais 30 milhões serão exportadas, com receitas de US$ 7 bilhões. A produção é de um milhão de sacas de cafés especiais, cuja cotação internacional é cerca de 30% maior. O mercado interno consome 300 mil sacas desses itens mais finos. Desde a metade do ano passado, os preços internacionais do café vêm subindo, o que permitiu o aumento de renda dos produtores — o valor passou de R$ 250 para R$ 550 a saca.

    A recuperação de preços nos cafés tradicionais se reflete nos especiais. Uma demonstração do novo mercado que vai se consolidando foi o recorde do valor alcançado, durante o 11º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil — Cup of Excellence 2010, promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), pela Alliance for Coffee Excellence (ACE) e pela Agricoffee Consultoria em Café.

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  3. Um consórcio formado pelas empresas japonesas Saza, Ponpon, Tabei e Maruyama e pela brasileira Lucca Cafés Especiais deu um lance de US$ 25,05 por libra peso do café da Fazenda Grota São Pedro, em Carmo (MG). Isso equivale a US$ 3.313,49 por uma saca — ao todo, foram 20. O produtor recebeu US$ 66.271,03. O valor total de US$ 738.506,40 pago pelos cafés ofertados foi o mais elevado em todas as edições do Cup of Excellence realizadas no mundo, afirma o presidente da Associação Brasileira de Cafés Especiais, Luiz Paulo Dias Pereira Filho.

    “Entre as centenas de amostras brasileiras enviadas para o concurso, foram selecionadas 126 para a fase nacional, das quais 47 se classificaram para a internacional. Todas as amostras foram avaliadas pelo júri até se chegar aos 31 vencedores, que se consagraram como os melhores cafés do Brasil na safra 2010 e obtiveram o direito de participar do disputado leilão comprador via internet”, afirma.

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  4. José Antonio Guerra, pesquisador da Embrapa Cerrados, observa que os fatos vêm comprovando uma tese do governo, no fim dos anos 1990, quando a política de aquisição da safra e venda indiscriminada da produção pelo critério da quantidade foi substituída pela pesquisa e a conquista de mercados especializados. “Havia mais volume do que produto de qualidade. Mas o Brasil conta com tecnologia e pode fazer com faz a Alemanha, hoje o maior exportador mundial de café, embora não produza nenhum grão. Hoje, o Brasil tem um grande mercado consumidor e conta com aromas diferenciados”, diz.

    Orgânico
    O técnico em Planejamento Energético e Ambiental Márcio Jório produz café orgânico em cinco hectares no Lago Oeste, no Distrito Federal. Com 10 mil mudas dos tipos cataui-rubi, bourbon e iapar 59, a colheita é vendida a restaurantes de Brasília e entregue sob encomenda para brasileiros que levam o produto para degustá-lo no exterior. “Nessa semana, embarquei um lote para uma brasileira casada com um italiano que sempre vem ao Brasil comprar nosso café. Também mandamos para Trieste, uma cidade que cheira a café e que tem linha direta com o Porto de Santos”, revela.

    Em Brasília, o hábito de beber café de qualidade diferenciada se espalha. Os consumidores buscam produtos das linhas especiais nos supermercados, mas preferem a sofisticação de quiosques e cafeterias que contam com baristas, profissionais especializados no preparo de bebidas feitas com café.

    Os empresários Camila Roxo, Stela Campos e Jorge Roxo montaram uma loja da Suplicy cafés, que tem sete pontos em São Paulo. Eles disputam um nicho de mercado com estabelecimentos como as cafeterias Grenat e Antonello Monardo e o restaurante Quitinete. “Trabalhamos com vários tipos de cafés especiais. Todos são rastreados na origem, de qualidade superior. Sabemos como eles foram plantados, colhidos, secados”, diz Stela. Segundo Camila, o importante são os quatro “M” envolvidos: “Precisamos reunir boa máquina, bom moinho, boa mão e boa mistura.”

    Mais caro
    A gerente comercial Silvana Vieira tem reservado dinheiro para beber o café-machiatto, que custa mais caro do que o convencional café com leite ao qual ela está habituada. “Venho aqui com as colegas de trabalho e gosto desse café mais encorpado. Mas não posso comprar todos os dias, por causa do preço”, afirma.

    Cortesia
    O casal Paulo Levi e Celeste Ribeiro consome capuccino e manifesta entusiasmo com as dimensões da taça e com o sabor, sem saber de antemão a origem do produto e seus predicados. “O café especial é bom, mas viemos porque podemos usar o computador no wi-fi”, diz Celeste, antes de consumir a bebida oferecida como cortesia pela dona da cafeteria, numa estratégia que começa a ser adotada pelos restaurantes.

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